Queridos irmãos e irmãs, paz e bem em Cristo Jesus!
Celebramos, hoje, com toda a Igreja, a Solenidade de Pentecostes e, com tal Solenidade, encerramos o Ciclo da Páscoa na Vida da Igreja nesse ano de 2013. Na semana passada, falávamos que a Ascensão do Senhor e Pentecostes encerram esse Ciclo Pascal e isso se dá por conta do sentido que tais Solenidades nos oferece: Jesus que voltou para junto do Pai, deixa conosco a Missão de continuar a Obra começada por Ele e, isso não faremos sozinhos mas auxiliados, conduzidos pelo Seu Espírito que Ele derrama, juntamente com o Pai, sobre nós no dia de hoje. Dessa forma, podemos afirmar que a Solenidade de Pentecostes é o Aniversário de Nascimento da Igreja pois é a sua revelação ao Mundo!
O Evangelho de hoje (Jo 20, 19-23) nos revela a Primeira Aparição de Jesus aos seus discípulos depois da Ressurreição (é a primeira parte do Evangelho do II Domingo da Páscoa). Após a primeira sexta-feira Santa, os discípulos estão fechados, num lugar à parte pois têm medo do que os judeus poderiam fazer com eles. É nesse contexto de medo (contrário da Fé) que o Senhor se revela vivo, ressuscitado aos seus. Ele entra no lugar sem bater e sem abrir a porta pois para o Ressuscitado não há mais barreiras e os seus devem CRER nisso. Deseja a Paz e, depois os ENVIA: Como o Pai me enviou, Eu envio vocês! Não é para ficar trancados, com medo que o Senhor conta com os seus mas, ao contrário para IR AO MUNDO E ANUNCIAR A VIDA NOVA E O PERDÃO DOS PECADOS NA FORÇA DO ESPÍRITO SANTO: Os pecados que vocês perdoarem serão perdoados e os não perdoados não serão perdoados. O Sopro de Jesus Ressuscitado sobre a Comunidade revela a Nova Vida que Ele oferece; acontece, aqui, a restauração da Vida Plena vivida no Paraíso e que o pecado destruiu. Por isso a Comunidade Nova deve ser capaz de RESTAURAR ESSA VIDA PLENA NO MUNDO!
Essa restauração do Mundo começa em Pentecostes de acordo com a Primeira Leitura (At 2, 1-11). Mas uma vez o texto bíblico nos aponta o medo dos discípulos e a sua condição de prisioneiros do próprio medo. Não são capazes de viver a Missão até a chegada do Defensor, do Espírito Santo. Mas, como o Senhor havia prometido, Ele chega e como Fogo, como Línguas de Fogo paira sobre todos (as) os presentes. São essa Línguas de Fogo que descem do Céu de junto do Pai e do Filho que capacita os discípulos para a Missão já mencionada domingo passado e no início da reflexão de hoje: movidos pela Força do Alto, os discípulos COMUNICAM (Línguas de Fogo) a Boa Nova da Páscoa a todos (as) os presentes em Jerusalém. É a Nova Lei que o senhor oferece: é o Seu Espírito derramado nos Corações de todos (as) que todos (as) possam reconhecer, chamar a Deus de Pai e viver como seus filhos e filhas.
Esse Espírito no leva a reconhecer Jesus como nosso Senhor e a viver de acordo com a Sua Vontade, é o que nos fala o Apóstolo Paulo na Segunda Leitura (I Cor 12, 3b-7.12-13). É Ele o responsável, daqui para frente, por oferecer aos membros do Corpo de Cristo as condições para o cumprimento da Sua Vocação, do Seu Ministério. Sem o Espírito Santo agindo em nós e nos concedendo os Seus dons, nada poderemos fazer de bom, para a Construção do Reino de Deus que Jesus iniciou mas, que agora, está em nossas mãos levá-Lo a BOM TERMO!
Que o Espírito Santo derramado em nossos corações nos auxilie na vivência da Vontade do Pai e do Filho a nossa respeito! Assim seja!
Boa Celebração para todos (as)!
Pe. Ezaques Tavares
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