terça-feira, 25 de junho de 2013

"Solenidade de São Pedro e São Paulo: Fidelidade a Deus e Fidelidade à Igreja revelam a autenticidade do Cristão!" - 30 de Junho de 2013

Queridos irmãos e irmãs, paz e bem em Cristo Jesus!

Com grande alegria celebramos, hoje, a Solenidade dos Apóstolos Pedro e Paulo, considerados as Colunas sobre as quais a nossa Igreja se ergue como Sinal de Cristo no Mundo: a Fidelidade à Instituição de Pedro e a Fidelidade à Missão de Paulo nos revelam como ser uma autêntico cristão em nossos dias.   Essa Solenidade quer alimentar em nós a certeza de participarmos da única Igreja pensada e querida por nosso Senhor Jesus Cristo pois ela é a única que se liga, de forma ininterrupta, historicamente falando, ao Mesmo (Jesus).   Hoje, somos convidados ao sentimento de alegria e gratidão a Deus por ter nos colocado nessa Igreja que sobrevive por conta da Sua Palavra - as portas do inferno nunca poderão vencê-La - e pelo esforço contínuo de tantos irmãos e irmãs que buscam, apesar das dificuldades do dia a dia, viver a Fidelidade a Vontade de Deus!

A Palavra de Deus dessa Solenidade quer nos colocar em contato com o testemunho dessas duas personagens de extrema importância para a Vida da Igreja em todos os tempos e, em segundo lugar, quer nos chamar a atenção para a Fidelidade que deveremos ter com a continuidade do Ministério desses dois Grandes Apóstolos.

Assim, começando pelo Evangelho (Mt 16, 13-19) nos deparamos com uma página de extrema importância pois nos apresenta o ideal da vida do Cristão e nos oferece a garantia de estarmos na Igreja querida, pensada e instituída pelo nosso Senhor Jesus Cristo.

Estamos, mais ou menos, na metade do Evangelho de Mateus (esse Evangelho possui 28 capítulos) e, parece que Jesus, como um bom pedagogo quer saber se as pessoas e os discípulos estão compreendendo quem seja Ele.   Me parece que Jesus, didaticamente, antes de avançar no conteúdo de sua missão, deseja fazer uma espécie de "avaliação com os seus": Quem dizem os homens ser o Filho do Homem?   Tal questão é feita em lugar afastado do corre corre dos grandes Centros, com Jerusalém: estão em Cesaréia de Filipe!   As respostas oferecidas não definem Jesus pois para o Povo Jesus é, nada mais nada menos que uma personagem do passado que voltou: João Batista, Elias, Jeremias ou algum dos profetas!   Aqui, percebemos que Jesus compreende que o Povo tem certa dificuldade para percebê-Lo de verdade.   Há uma certa "ignorância" por parte dos membros do povo e, isso se dava pelo fato de Jesus possuir uma origem pobre, simples, humilde e, tais características impediam Jesus de ser, de fato, o Messias esperado pois este deveria se apresentar ao mundo com poder, força, glória a fim de subverter a ordem estabelecida, isto é, o Messias deveria vir para mudar a má sorte de Israel (escravizado pelos romanos), trocando as posições entre eles: Israel viraria Senhor e Roma escrava!

Percebendo Jesus que o Povo não O reconhece naquilo que é, dirige a mesma pergunta aos seus discípulos: E vós, quem dizeis que eu sou?   O Evangelho afirma que Pedro - como sempre faz - assume a liderança do grupo e diz: Tu és o Messias, o Filho do Deus vivo!   Que bela definição e, não poderia haver outra mais correta para o Senhor Jesus!   Tal resposta deixa Jesus tão contente que O mesmo, imediatamente, afirma: Feliz és tu, Simão, filho de Jonas, porque não foi um ser humano que te revelou isso, mas o meu Pai que está no Céu!   Essa parte da fala de Jesus nos faz pensar em uma verdade que sempre falo para os nossos paroquianos: o nosso Deus não é um conceito, uma ideia que possam ser assimilados pura e simplesmente por meio de "ouvir dizer".   O nosso Deus é Pessoa, ou melhor, Comunhão de Pessoas (Pai, Filho e Espírito Santo) e, como tal, é necessário a convivência para que haja conhecimento verdadeiro.   Sem a intimidade gerada na convivência não há como reconhecer em Jesus, o Filho de Deus vivo.   É o Pai quem diz e ensina isso aos que Dele se aproximam, aos que com Ele convivem.   Não há outra possibilidade!   

Por conta dessa intimidade que Simão, filho de Jonas, demonstrou possuir com o Pai, continua Jesus: Por isso eu te digo que tu és PEDRO, e sobre esta PEDRA CONSTRUIREI A MINHA IGREJA, E O PODER DO INFERNO NUNCA PODERÁ VENCÊ-LA!   Aqui, temos o auge da Palavra do Evangelho de hoje: Jesus declara que Simão é PEDRO e é sobre aquela PEDRA - que mais que a pessoa física de Pedro quer significar o que ele disse, a sua profissão de fé que revelou Jesus como Filho de Deus vivo, é que a Sua IGREJA é construída!   Aqui, compreendemos que a Igreja nasce de Jesus, a partir da revelação feita por Simão, filho de Jonas para perpetuar no mundo tal profissão de Fé: Jesus é, de fato, o Filho de Deus vivo!    Foi a Simão que Jesus falou o que falou e, portanto, devemos crer - pois Sua Palavra não mente - que esta Igreja subsiste na Igreja Católica pois essa é a única que, voltando no tempo, nos leva a tal Palavra.   É essa Igreja que, fiel à Palavra, vai fazendo acontecer no mundo, em todos os tempos, apesar das adversidades e contrariedades, dos problemas e dificuldades, a Vontade de Deus.   Nada, absolutamente NADA poderá destruir tal Igreja pois a mesma está fincada, está segura, está construída sobre a Palavra de Deus, Palavra esta que é o Próprio Deus, lhe oferecendo sustentação até o fim e não permitindo que o mal seja maior e mais forte a ponto de destruí-La.

Aqui, Pedro recebe de Jesus o poder de conduzir a Igreja: Eu te darei as Chaves do Reino dos Céus e tudo o que ligares na terra será ligado nos céus e o que desligares na terra será desligado nos céus.   Jesus como que transfere para Pedro o poder que é Dele e, em nossos dias, tal autoridade está nas mãos de nosso querido Papa Francisco que dando continuidade à missão petrina, vai conduzindo a Igreja pelos caminhos propostos por Deus em Sua Santa  Palavra.

Essa identificação de Pedro com o Senhor Jesus está descrita na Primeira Leitura de hoje (At 12, 1-11) quando o vemos vivendo as mesmas situações que o Mestre Jesus (até a coincidência de datas - Páscoa Judaica é interessante).   Herodes querendo ganhar popularidade começa a perseguir, prender e matar os seguidores de Jesus após a sua morte na Cruz.   Nesse contexto, acontece a prisão de Pedro, o grande líder da Igreja Nascente.   Os cuidados com sua prisão e com a sua manutenção na cadeia são impressionantes: guardas vigiando, correntes aprisionando mas, de outro lado, temos a Igreja que permanece rezando e confiando que Deus libertará os seus de todos os temores !   a resposta da Oração da Igreja é imediata pois Deus liberta, de forma miraculosa, o Seu Eleito e, este reconhece que o Senhor enviou o Seu Anjo para libertá-lo do poder de Herodes e de tudo o que o Povo Judeu esperava.

Completando o texto  de hoje, temos a Segunda Leitura (2 Tm 4, 6-8.17-18) aonde vemos o Apóstolo Paulo, depois de ter dedicado a sua vida ao Projeto que o Senhor lhe revelou, anunciar que está pronto para ir ao encontro do Senhor para receber a Coroa da Justiça pois combateu o bom combate da fé, terminou a sua carreira e guardou a fé.   Ele se coloca como alguém que pode ser oferecido em libação e tudo que ele viveu foi por obra e graça do Senhor que lhe deu forças para suportar tudo que teve enfrentar.

Celebrar São Pedro e São Paulo deve ser para cada um nós um momento importante de refletir sobre a nossa participação na Igreja e, mais ainda, é uma Celebração que deverá nos encher de "orgulho" por nos sabermos participantes dessa Igreja que, apesar dos pesares, foi pensada, querida e criada pelo próprio Senhor Jesus.

Que Deus nos abençoe hoje e sempre e nos conceda a graça da fidelidade à sua Igreja e à Missão de prolongar no mundo as ações salvadora de Jesus!   Assim seja!

Boa Celebração para todos (as)!

Rezemos, nesse dia e sempre, pelo nosso Santo Padre, o Papa Francisco para que preserve a fidelidade a Deus e a sua vontade e conduza a Igreja pelos caminhos da Salvação!


quinta-feira, 20 de junho de 2013

"Nas Sociedades Democráticas, o Povo deve ter o DIREITO de EXPRESSAR AS SUAS VONTADES!" - 20 de Junho de 2013

Queridos irmãos e irmãs, paz e bem em Cristo Jesus!

Estamos vivendo nos últimos dias uma onda de manifestações que vem ganhando força e as ruas de diversas Capitais e de Cidades do Interior do nosso Brasil: pessoas que cansadas de aceitar a situação como está resolveram fazer algo para mudar o que está posto.

A parir do anúncio do aumento das passagens de ônibus, a revolta com uma série de situações veio à tona: corrupção, insensibilidade para com a realidade de milhões de brasileiros (as) pobres, o gasto desenfreado com os Grandes Eventos que o Brasil sediará nos próximos anos, o descaso com Educação, Saúde, Lazer ... direitos básicos de todo (a) e qualquer cidadão (ã).

De repente, como li em um cartaz de algum manifestante "O GIGANTE ACORDOU!"   e, o gigante acordado é capaz de mudar o rumo da história: o povo nas ruas percebe a força que possui e exige direitos que, apesar de presentes na Constituição Federal de 1988, são, escandalosamente, negados à população; as pessoas começam a compreender que não há dinheiro para investir na satisfação das necessidades básicas do povo mas gasta-se bilhões em reformas e construções de estádios de futebol para que o Brasil ganhe o "DIREITO" de sediar competições de nível internacional e fazer bonito para os de fora enquanto os de dentro morrem à míngua nas filas de hospitais, postos de saúde, morrem de fome nas ruas das grandes cidades, moram debaixo de ponte s e viadutos, e tantos e tantos outros absurdos.   Reivindicam Escolas, Hospitais, Transportes Públicos no NÍVEL DA FIFA!   É o mínimo que poderíamos querer, não acham?

Protestos pacíficos (apesar de uns e outros se aproveitarem das oportunidades e darem vazão à uma violência que, diga-se de passagem, são vítimas a cada dia da vida).   Assim, a população vai redescobrindo o poder que possui nas mãos de mudar e traçar um novo rumo para nossa própria história.   É preciso compreender que em Sociedades Democráticas o Governo deve estar à serviço do Povo e não servindo-se do Povo em benefício próprio; é preciso mostrar que se está atento aos desmandos que se promovem nas caladas da noite, no fechar das cortinas, nos ambientes fechados aos olhos da população.   É preciso demonstrar que não aceitamos mais ser tratados como coitados que merecem a caridade alheia porque o Governo não faz que a sua obrigação quando reverte em benefícios para todos (as) o dinheiro que arrecada com "mão grande" de todos (as) nós (aliás, trabalhamos 5 meses do ano + ou - para garantir a boa vida dessa gente que só sabe desviar para os seus bolsos os recursos que lhe entregamos à contra-gosto).

Esses manifestos ou protestos nos chamam a atenção para o fato de que é preciso compreender que os pobres não são seres menores e, portanto dignos de nossa falsa piedade e caridade.    Eles são são cidadãos de direito e, portanto, devem viver como qualquer outro (a) em nosso país: casa, comida, lazer, transporte, saúde, educação são questões vitais para TODOS (AS), sem exceção!

Tomara Deus que compreendamos, a partir dessa corrente de protestos de quem tomando conta de nosso país e do mundo, que somos iguais e, portanto, precisamos ser tratados como tais, sem qualquer discriminação, seja do tipo que for!

Pense nisso e faça a sua parte para mudar a situação!

Pe. Ezaques Tavares

"Solenidade da Natividade de João Batista: Deus não se esquece do seu Povo e de suas Promessas!" - 24 de Junho de 2013

Queridos irmãos e irmãs, paz e bem em Cristo Jesus!

A igreja se reúne, hoje, para celebra a Solenidade da Natividade de João Batista e, por ser uma Solenidade é importante que estejamos atentos (as) à mensagem que a Liturgia nos oferece pois, ela é Solene, de grande importância para nossa Caminhada de Fé.

No Calendário Litúrgico somente três pessoas possuem a data do seu nascimento como momento para ser celebrado: Jesus, Maria e João Batista!   Os demais são celebrados pela data de sua morte.   Mas, quem é João Batista, o que fez ele para merecer, por parte da Igreja, tamanha honra?   A Palavra nos revelará a resposta.   Vejamos.

Na Primeira Leitura (Is 49, 1-6) nos é apresentado o Segundo Canto do Servo Sofredor ou Servo de Javé.   Este é uma personagem misteriosa que os estudiosos ora identificam-no com o Povo no geral ora como uma Pessoa, individualmente falando.   Não sabemos ao certo de quem o profeta falava e, talvez isso não seja o mais importante.   Importa compreender o sentido da missão que tal servo terá e os mecanismos utilizados por ele para levar a bom termo sua missão.

Neste Segundo Canto do Servo Sofredor, o mesmo é apresentado como alguém chamado antes do nascimento, desde o ventre de sua mãe (cf. Vocação de Jeremias).   Ele tem a mesma importância dos grandes profetas: ele terá Palavra afiada como espada, é protegido pelo Senhor e é uma flecha aguçada na aljava de seu Senhor.   Sua vida será motivo de glória para o Senhor!   Sua missão parece inglória mas o Senhor o protege e garante a vitória na Missão: ser Luz das Nações para que a Salvação de Deus chegue até aos confins da terra.   Que beleza é esta Missão do Servo de Javé ou Servo Sofredor: salvar a todos (as) pela fidelidade à Vontade do ser Senhor, de seu Deus, de Javé.

Mais de 500 anos se passaram e o Povo nunca percebeu a existência de uma personagem que pudesse carregar, manifestar tais características do Servo descrito na Primeira Leitura pelo Profeta Isaías.   Para nós Cristãos (ãs), tal profecia se cumpre em Jesus: Ele é o Servo Sofredor, o Servo de Javé que veio a esse mundo, única e exclusivamente, para cumprir a Vontade de Seu Pai e salvar o mundo com a doação da própria vida.   Sua chegada ou entrada nesse mundo é precedida pelo anúncio do último dos Profetas: João, o Batista!

Por isso, a Natividade de João Batista é celebrada com tanta honra pela Igreja pois ele foi o precursor imediato, aquele que aponta Jesus e o apresenta como sendo o cumprimento das Promessas de Deus ao Seu Povo e, demonstra com isso que Deus não esqueceu nem abandonou os seus.   O Evangelho de hoje (Lc 1, 57-66.80) nos apresenta o Nascimento de João que foi marcado por uma série de acontecimentos extraordinários: o mutismo de Zacarias, seu pai; o nome inexistente nas famílias (João) e, por fim o espanto e o medo que se apoderaram de todos (as) os presentes que se perguntavam sobre o que viria a ser aquele menino.

É este João que assumirá a missão de preceder o Senhor, preparando-lhe o caminho.   É ele quem convida as pessoas à conversão, batizando-as para a remissão dos pecados, é ele quem aponta e apresenta a chegada do Filho de Deus a este mundo: o Cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo!   Muito maior que ele, a ponto dele não ser digno de se abaixar para desamarrar as correias de suas sandálias como nos diz a Segunda Leitura (At 13, 22-26).

João sabe o seu lugar na História da Salvação e cumpre o seu papel, a sua vocação: preceder o Messias, preparando-lhe o caminho!   Essa deveria ser a Missão de todo (a)  cristão (ã), de todo (a) batizado (a).

Que Deus nos conceda a graça de estarmos sempre ao seu dispor à exemplo de João Batista!   Assim seja!

Boa Celebração para todos (as)!

Pe. Ezaques Tavares

"XII Domingo do Tempo Comum: Exigências para o Seguimento a Jesus, o Cristo!" - 23 de Junho de 2013

Queridos irmãos e irmãs, paz e bem em Cristo Jesus!

Dando continuidade às Celebrações do Tempo Comum, vivemos, hoje, o XII Domingo e, buscamos na Palavra de Deus que nos é proposta a força pra restaurarmos em nós mesmos a Sua Imagem e Semelhança, nos tornando santos e santas como Ele (Deus) é Santo.

A Primeira Leitura (Zc 12, 10-11; 13,1) nos apresenta o que Deus, após o Exílio na Babilônia quer fazer com e para o seu povo.   Passados uns 150 anos do retorno do Povo de Deus do Exílio, o que se percebe é que as promessas de Javé ainda não se tinham cumprido e, diante da demora de Deus há uma certa impaciência por parte dos membros desse Povo.   Aos lamentos e reclamos do Povo, o Senhor responde afirmando que haveria de chegar o tempo em que seria derramado sobre a Casa de Davi e sobre os habitantes de Jerusalém um espírito de graça e de oração (súplica e piedade).   Tal espírito, por ser divino, é capaz de levar o povo ao verdadeiro motivo das demoras do Senhor: a sua própria culpa, o seu afastamento dos preceitos do Senhor, as escolhas erradas que fez e continua fazendo.   Tais escolhas erradas levam o Povo a matar um inocente e a reconhecerem o fato somente depois de realizado.  Tal reconhecimento promove um sincero arrependimento expresso no choro: Ao que feriram de morte, hão de chorá-lo como se chora a perda de um filho único, e hão de sentir por ele a dor que se sente pela morte de um primogênito.   Percebemos que a situação é gravíssima pois a pessoa que fora morta é comparada ao filho único e ao primogênito (duas categorias de extrema importância para toda e qualquer família de Israel).   Perceber tal erro, promoverá um pranto (produto do arrependimento) e, por sua vez, o arrependimento, levará o Povo para um fonte acessível à casa de Davi e aos habitantes de Jerusalém, para que haja ablução e purificação de todos.

O tempo passou e o Povo não conseguiu ver realizada a Profecia de Zacarias pois, no plano de nossa Fé Cristã, tal Profecia se cumpre com a Intervenção de Deus em nossa História com a chegada de Jesus, o Cristo, em nosso meio: Jesus é Aquele de quem fala o Profeta Zacarias: morto pelos pecados do Povo e, somente depois de sua morte, o reconhecimento de que era o Filho Único e o Primogênito!   É Ele quem dará sua Vida para resgatar a vida de todos (as).   Compreender isso é fundamental para nossa Missão de Cristãos no Mundo pois devemos prolongar com nossas vidas a Vida do Senhor, tal qual ela é!   Isso, o Evangelho de hoje nos revela (Lc 9, 18-24).

Estamos no início da Caminhada de Jesus para Jerusalém e, nesse início o Senhor, reunido com seus discípulos quer saber o que as pessoas estão dizendo a seu respeito (não nos esqueçamos que nos últimos três Domingos - IX, X e XI - acompanhamos o Senhor realizando alguns SINAIS que deixaram todos perplexos com sua atuação: a cura do empregado do Centurião, o ressuscitamento do filho da viúva de Naim e o deixar-se tocar pela pecadora pública no banquete em casa de Simão, o fariseu.   Esses fatos devem ter levantado a discussão sobre quem seja, de fato, esse Jesus.   

Como é próprio de Lucas, o Senhor está orando em um lugar à parte da multidão mas os discípulos estão com ele e, nesse clima de oração (vide Primeira Leitura - espírito de oração), o Senhor lhes dirige uma pergunta: Quem diz o povo que eu sou?   As respostas trazidas pelos discípulos revelam o desconhecimento, por parte das pessoas da Verdadeira Identidade do Senhor pois para as mesmas Jesus é uma "espécie" de alguém do passado, um "precursor do Verdadeiro Messias que deve vir ainda para libertar Israel de suas amarras.   Havia na época de Jesus um certo desejo exacerbado de que o Messias deveria vir logo e, um certo tipo de Messias era esperado: forte, poderoso, imbatível para destruir todos os inimigos de Israel, transformando-o em Potência para dominar sobre todos e tudo (vide Lc 24 - Discípulos de Emaús).   Jesus é cheio da graça de Deus mas, sua origem pobre e simples impede o povo de reconhecê-Lo como o Messias esperado.  

Vendo Jesus que o Povo ainda não compreende quem Ele é, dirige a mesma questão para os seus discípulos: E vós, quem dizeis que eu sou?   Pedro, assumindo a liderança do grupo, diz: O Cristo de Deus!   Aqui, um detalhe: Jesus proíbe SEVERAMENTE de contar aquilo para alguém!   Mas, por que o Senhor faz tal proibição?   E, a resposta é simples: Pedro usa a forma certa mas não compreende, ainda, o seu conteúdo pois fala pensando que em algum momento Jesus iria se transformar no tipo de Messias que todos esperavam, isto é, FORTE E PODEROSO AOS OLHOS DO MUNDO!   Para anunciar o Senhor é preciso compreender, de fato, quem Ele é!

Por isso, Jesus começa a explicar que tipo de Messias é Ele e o que esperava dos seus seguidores (as).  Pela primeira vez, nesse Evangelho, Jesus anuncia o seu fim, a sua Paixão e Morte de Cruz para desfazer as incompreensões a seu respeito: O Filho do Homem deve sofrer muito, ser rejeitado pelos ANCIÃOS, pelos SUMOS SACERDOTES e DOUTORES DA LEI, deve ser morto e ressuscitar no terceiro dia!   Essa é uma fala completamente contrária às expectativas populares pois todos (as) desejavam um Messias, como foi falado anteriormente, forte e poderoso para libertar Israel de sua condição de escravo.   A rejeição virá, sobretudo, por parte daqueles que são detentores do Poder Instituído: Anciãos (donos do dinheiro), Sacerdotes (donos da Verdade) e Doutores da Lei (donos da Lei).   Vencer tais categorias de pessoas não será tarefa fácil!    Por isso, continua o Senhor aos seus discípulos: Se alguém me quer seguir, renuncie a si mesmo, tome sua cruz cada dia e siga-me.   Pois quem quiser salvar a sua vida, vai perdê-la; e quem perder a sua vida por causa de mim, esse a salvará!   Belas palavras porém duras de serem ouvidas e postas em prática.   A RENÚNCIA E A CRUZ são condições básicas para o SEGUIMENTO DO SENHOR!   Quem não deseja isso ou, pelo menos, não esforça por viver tais condições, está fora do projeto.

É isso que o Apóstolo Paulo nos fala na Segunda Leitura (Gl 3, 26-29): o batizado é alguém que se REVESTIU DE CRISTO!   Revestir-se de Cristo é portar os mesmos sentimentos, ter as mesmas atitudes, em outras palavras, SER DO JEITO QUE JESUS FOI, É E SERÁ para SEMPRE!   Quando todos (as), sem exceção, formos do Jeito de Cristo Jesus, perceberemos que somos todos IGUAIS e, nesse momento não haverá mais judeu ou grego, nem escravo nem livre, nem homem nem mulher pois todos seremos um só em Jesus Cristo!

Oxalá Deus nos conceda essa força para compreendê-Lo verdadeiramente e, compreendendo-O que possamos revelá-Lo com a nossa Vida!   Assim seja!

Boa Celebração para todos (as)!

Pe. Ezaques Tavares

sábado, 15 de junho de 2013

"XI Domingo do Tempo Comum: Nós amamos na medida em que experimentamos o Infinito Amor de Deus!" - 16 de Junho de 2013

Queridos irmãos e irmãs, paz e bem em Cristo Jesus!

Dando continuidade às nossas reflexões, chegamos, hoje, com toda a Igreja, ao XI  Domingo do tempo Comum e, não nos esqueçamos que, nesse Tempo, o nosso objetivo é perceber Deus como Aquele que nos convida a ser santos e santas como Ele é Santo.   Nesse sentido, precisamos dar uma atenção especial àquilo que Deus fala de Si mesmo em Sua Palavra pois Ele é, exatamente, o que a Palavra diz d'Ele.   Conhecer a Palavra e crescer na sua compreensão nos fará compreender, mais e melhor, quem é Deus para, assim, podermos aderir a Ele com mais força, certeza, segurança e fé.

A Palavra de Deus desta Santa Missa nos revela um "jeito" de Deus que pode não agradar a muitos (as) de nós (de modo particular, aqueles (as) que se fiam na pseudo fidelidade da Lei para pensar que possuem, diante de Deus, méritos).   Deus, amor-Infinito e Absoluto, se deixa tocar por aqueles (as) que se percebem, diante d'Ele, como pecadores e necessitados de Sua Graça.   Ao contrário: para aqueles (as) que se acham "bons", "santos", "justos", que se "pensam mais do que os outros", Deus não se deixa tocar nem, muito menos, compreender.   Todos os textos bíblicos de hoje nos levam nessa direção.   Vejamos:

A Primeira Leitura (2 Sm 12, 7-10.13) nos mostra a revelação do Grande Pecado do Rei Davi.   O profeta Natã, homem de Deus, é enviado para revelar o mal que o Rei havia feito: Davi havia se apaixonado por Bersabéia e ao descobrir que essa era esposa de Urias, um dos chefes de seu imenso e poderoso exército, dá um jeito de promover uma espécie de "emboscada" para dar cabo da vida daquele que era, naquele momento, um empecilho para seus desejos pecaminosos: ele estabelece uma guerra e pede que Urias vá à frente da tropa e, este, por sua vez acaba morrendo e, livre, Bersabéia pôde ser recebida como a Nova Esposa do Rei Davi.   

Deus não aprovou tal ação de Davi e o faz reconhecer o seu erro por meio das palavras do Profeta Natã.   Natã vai ter com Davi e lhe conta uma história: havia dois homens: um muito pobre e que possuía somente uma ovelhinha a quem amava muito e cuidava e, um outro, muito rico, que possuía um rebanho enorme.   O rico recebeu um amigo e não querendo matar nenhuma de suas ovelhas resolveu apanhar a única ovelhinha do pobre e que ele cuidava e amava como a si mesmo.   Pois bem: "O que deve ser feito com este rico que, possuindo muitas ovelhas, resolveu roubar a única ovelhinha do pobre?"   Perguntou Natã a Davi e, este respondeu: "Este homem deve morrer!"   E, aqui, começa nossa Leitura pois Natã, então diz: "Este homem és Tu!"   Aos benefícios que Deus lhe concedeu, Davi respondeu com a prática da injustiça, matando inocente para tomar o que não lhe pertencia.   Davi se deixou corromper pelo Poder e, dessa forma, utilizou o mesmo em benefício próprio: no lugar de promover a segurança e a justiça para o povo, deixou o povo de lado e, abusando do poder, fez o que não devia.   

Ao tomar conhecimento e consciência do que havia feito, o Rei Davi demonstra o seu arrependimento mas, o Profeta Natã diz que o Senhor já havia perdoado o seu pecado mas,  em contrapartida, ele deverá arcar com as consequências do seu ato: a espada jamais se afastará de sua Casa e, o filho que nascerá do Adultério cometido, morrerá!

Nessa Leitura percebemos Deus como Aquele que está disposto a Perdoar porque Ama os seus filhos e filhas e, dessa forma, esse trecho de 2 Samuel, nos prepara para a grande revelação de Jesus no Evangelho.

O Evangelho (Lc 7, 36 - 8,3) nos apresenta uma das mais belas páginas de Lucas: Jesus revela que Deus Ama não porque sejamos bons mas para que nos tornemos bons!   É o Amor de Deus que nos torna bons e, compreendendo isso, percebemos que as nossas atitudes são respostas à experiência que fazemos com esse Deus em nossas vidas.   Deus toma a iniciativa de nos Amar e, em contrapartida, nós respondemos com nossas ações amorosas ao Amor que sentimos de Deus por nós.

Depois da "Ressurreição do Filho Único da Viúva de Naim" da semana passada, vemos Jesus, hoje, em casa de um certo Simão, fariseu, para um banquete.   Nesse banquete, Jesus aproveitará para nos revelar quem é Deus: o fariseu convida Jesus para tal banquete em sua casa pois na época era comum, entre aqueles que se achavam mais que os outros, convidar pessoas "importantes" para comer em suas casas pois isso dava "certo" prestígio.   Jesus, por sua vez, aceita e se põe à mesa na casa do fariseu. De repente, uma cena inesperada: uma mulher, conhecida na cidade como pecadora, invade o recinto e, deixa todos em "maus lençois", sobretudo o fariseu, dono do banquete.   Não podemos nos esquecer que o fariseu se achava melhor que todos pois cumpria, minunciosamente, todos os detalhes da Lei de Moisés e, com isso sentia-se CREDOR de Deus.   Aquela prostituta era o símbolo da maldição, da impureza, pois não cumpria NADA que a Lei de Moisés, observada pelo Fariseu, pedia.   É o contraste total e pleno!

Essa mulher entra e vai direto a Jesus e começa uma série de ações: lava os pés de Jesus com LÁGRIMAS, seca-os com os seus cabelos, Cobre-os de BEIJOS e os UNGIA com o PERFUME CARO QUE LEVARA (ALABASTRO).   Isso é suficiente para Simão, o fariseu, pensar: "Se esse homem fosse Profeta, saberia que tipo de mulher o toca pois é uma PECADORA!"   Quanta ignorância de Simão que se achava o melhor!!!!   Jesus, que sendo Deus sabe o que se passa no Coração de cada um (a), compreende a maldade que está no Coração de Simão e propõe um enigma (comum nos banquetes da época para distrair os presentes): um homem tinha dois devedores: um devia pouco e outro muito.   Como não tivessem com que pagar, o credor perdoou ambos.   Quem amará mais o CREDOR?   Perguntou Jesus ao fariseu que se achava mais que os demais, sobretudo, a pecadora.   Este respondeu titubeando pois sabia que seria apanhado em suas próprias palavras: Acho que aquele a quem o CREDOR perdoou mais!   E, a partir daqui, Jesus começa a mostrar os erros do fariseu e os acertos daquela "pecadora": Simão não fez nada do que a "etiqueta da época" pedia para receber Jesus e, a "pecadora", ao contrário, mesmo sem ser a anfitriã, fez muito mais com seus gestos e, por isso, afirmou Jesus: "Os muitos pecados que ela cometeu foram perdoados porque os seus gestos demonstraram MUITO AMOR!"   A quem muito se perdoa, muito AMA e a quem pouco se perdoa mostra pouco AMOR.   

Nisso, os presentes ficam espantados pois somente Deus pode perdoar pecados e começam a compreender que Jesus é a revelação do Deus que veio para resgatar e salvar o que estava perdido.   Para entender essa marca divina é preciso sentir-se e reconhecer-se pecador, necessitado da Graça e da Misericórdia Divinas para se SALVAR!   Quem não se reconhece pecador mas, ao contrário, pensa que "está em dia" com o Senhor porque cumpre, rigorosamente, os preceitos da Lei, não faz tal experiência.

Isso, podemos dizer é a grande defesa do Apóstolo Paulo na sua Carta aos Gálatas (Gl 2, 16.19-21):  Somos salvos pela Fé e não pela Prática da Lei!   A Salvação é Dom de Deus em Jesus Cristo e, nós, ao nos sentirmos Salvos, mudamos a nossa Vida para correspondermos, mais e mais, ao AMOR INFINITO DO PAI!   

Enfim, precisamos compreender: Deus nos Ama não porque sejamos BONS mas, PARA QUE NOS TORNEMOS BONS!

Boa Celebração para todos (as)!

Pe. Ezaques Tavares


sábado, 8 de junho de 2013

"X Domingo do Tempo Comum: Deus é Solidário com a Dor Humana para suscitar a Fé n'Ele!" - 09 de Junho de 2013

Amados irmãos e irmãs, paz e bem em Cristo Jesus!

Dando sequência às Celebrações do Tempo Comum, chegamos, hoje, com toda a Igreja ao Décimo Domingo.   É importante ressaltar que o grande objetivo desse Tempo Litúrgico é nos conduzir à Santidade: Sede santos e perfeitos pois vosso Pai do Céu é Santo e Perfeito!   Nesse sentido, vamos descobrindo a cada dia, no comum de nossas vidas que a santidade não está atrelada à realização de grandes obras mas, ao contrário, para a maioria de nós, a mesma consiste, apenas, na realização de nossas tarefas diárias dentro daquilo que Deus espera de nós: ser santo (a) é fazer tudo que fazemos no dia a dia do JEITO DE DEUS!

Ora, poderíamos nos perguntar: Mas como poderemos colocar o JEITO DE DEUS EM TUDO QUE FIZERMOS?   E, a resposta será: Conhecendo o JEITO DE DEUS?   E, aonde poderemos aprender tal JEITO DE DEUS?   Poderíamos continuar a nos questionar e, a resposta é clara e simples: O JEITO DE DEUS nós o aprendemos de Sua PALAVRA!   Por isso, nesse Tempo Comum, a Palavra de Deus será de fundamental importância para alcançarmos o objetivo que a Igreja tem com cada um de nós.

Na Semana Passada percebemos que Deus é Universal e não está restrito a um Povo específico mesmo que este seja o Seu Povo: ele atende aos clamores do característica divina: Ele é o Deus da Vida e aliado dos Pequenos e Sofredores.

Na Primeira Leitura (I Rs 17, 17-24) temos o início da história de Elias, o Pai do Profetismo em Israel.   A perseguição desencadeada pela rainha Jezabel levou o Profeta para fora de Israel: foi para Sarepta, na Sidônia.   Lá fica hospedado na casa de uma certa viúva que tinha um único filho.   No episódio de hoje, o filho da viúva morre e, a viúva acredita que a presença do Profeta em sua casa trouxe à tona a sua vida de pecado e, por conta disso, Deus estava castigando os seus pecados matando o seu único filho.    Ora, a viúva sem filhos era alvo fácil da cobiça de juízes inescrupulosos que acabavam roubando todos os bens da mesma.   A mulher, sem a proteção de um homem (pai, marido ou filho) era alvo fácil dessas situações.   Por isso a mulher se queixa com o Profeta Elias dizendo que a sua chegada revelou os pecados e Deus a estava castigando.   Essa é uma ideia deturpada de Deus pois Ele não castiga ninguém mas, ao contrário seu maior desejo é que TODOS TENHAM VIDA E ESTA PLENA! (cf. Jo 10,10)   É por isso que o Profeta, homem de Deus, pega o menino em seus braços, sobe com ele ao andar de cima da casa aonde estava hospedado, deita-se sobre ele e faz uma oração a Deus para o ressuscite e, sua oração é atendida.   Elias desce e entrega o filho à sua mãe que exclama: Agora vejo que és um homem de Deus e que a Palavra do Senhor é verdadeira em sua boca!   Que maravilha de Leitura!   Deus realiza o milagre e por conta do mesmo a Fé é suscitada no coração daquela casa!

O Evangelho (Lc 7, 11-17) vemos Jesus agindo da mesma forma que Javé na Primeira Leitura.   As duas Leituras são paralelas mas há um ponto diferente: na Primeira Elias é mediador e no Evangelho Jesus é quem realiza o milagre, sem mediações!

Depois da cura do empregado do Centurião Romano (semana passada), Jesus e os seus partem e chegam a cidade de Naim.   Na porta da cidade há o encontro entre duas comitivas: de um lado, chegando à cidade, Jesus e os seus (eufóricos, talvez, pela cura do servo do Centurião) e, de outro, o cortejo fúnebre (triste, sem esperança) que levava para o cemitério o filho único de uma viúva!   Como dissemos acima, as viúvas que não tivessem filhos eram alvos fáceis da ganância de espertalhões: juízes iníquos e sacerdotes gananciosos.   Jesus, ao contemplar aquela cena, tem COMPAIXÃO!   em Lucas, além de Jesus, somente o Bom Samaritano e o Pai do Filho Pródigo possuem tal sentimento.   A Compaixão é o sentimento que contorce as entranhas, mexe por dentro e, aquele que a sente, move-se para a situação complexa, muitas vezes sem solução aos olhos humanos, e faz a sua parte para transformá-la.   É o que faz Jesus; é o que fez Elias.   A diferença é que este último pediu a Deus (foi mediador) e o primeiro ordena (porque é Deus).   A Compaixão faz Jesus parar o cortejo fúnebre, tocar no caixão (o que era um absurdo pois tocar o morto promove a impureza) e ordena ao jovem morto que se levantasse!   A ordem de Jesus promove o que diz: o morto se sentou e começou a falar!   Jesus, como Elias, o entrega a sua mãe e, assim como a viúva da Primeira Leitura, todos os presentes ficaram com medo e glorificavam a Deus que enviou um grande profeta e visitou o seu povo!   Como na Primeira Leitura, o milagre suscitou a Fé!   E a notícia se espalhou por toda a Judéia!

É esse o Evangelho que somos convidados a pregar com a Voz e com a Vida: Deus nos visitou, a sua visita promove a Vida sempre pois não há outro que pode nos conceder tal Dom!   Isso estamos ouvindo o Apóstolo Paulo dizer desde semana passada como sua carta aos gálatas.   Hoje, ele nos assegura (Gl 1, 11-19) que o Evangelho que ele prega não está atrelado a critérios humanos pois não aprendeu de homem algum mas do próprio Jesus.   Esse seu encontro pessoal com o Senhor Ressuscitado promoveu a grande obra transformadora de sua vida: de perseguidor a perseguido; de acusador a acusado!  Foi seu encontro com o Senhor que o fez compreender que tinha uma missão: pregar aos pagãos o Amor Infinito de Deus que quer a Vida plena para TODOS!

Que Deus nos ajude a gravar em nós as suas características que a Palavra nos revelou hoje!   Assim seja!

Boa Celebração para todos (as)!

Pe. Ezaques Tavares