sábado, 6 de agosto de 2011

"A Felicidade: Será possível garantí-la por Decreto?"

Amados irmãos e irmãs, paz e bem em Cristo Jesus!

No início desta semana, acompanhando os jornais na T.V., me deparei com uma notícia, no mínimo, questionável: a ONU (Organização das Nações Unidas) resolveu estabelecer que a Felicidade deve ser algo buscado por todos os governos por meio de leis e decretos; para a ONU todos devem ser felizes e, este direito do povo deve ser garantido pelos governantes.  

Aproveitando esta determinação da ONU, o Senador da República Brasileira Cristóvão Buarque, do PDT do Distrito Federal, resolveu, também, apresentar um Projeto de Lei que obriga o Governo Brasileiro a criar Leis que garantam tal direito ao povo.

Diante disso, fiquei pensando: até que ponto, a Felicidade é alguma coisa que se tem com base em leis e decretos?   Poderia alguém ser capaz de garantir a Felicidade de outrem?   Não seria a Felicidade algo que cada um (a) deve buscar, lutar por ela?   Ou melhor:   Será que a Felicidade precisa ser "conquistada" sempre, parecendo, às vezes, que a mesma é algo que nunca se consegue ter?   Será que a Felicidade não está mais perto de nós do que pensamos?   Será que, por muitas vezes, não idealizamos demais este estado de vida?   Será que a Felicidade não se tornou uma "espécie" de entidade etérea, isto é, que nunca se conseguirá tê-la de fato?   E, assim, eu passei a semana me questionando sobre esse assunto!

Diante das minhas reflexões, cheguei em algumas considerações que gostaria de partilhar com vocês.   São considerações pesoais e, de nenhuma forma, de vem ser consideradas "Verdades Absolutas".   São pontos para nos auxiliar na continuidade da reflexão.

Primeiro, eu acredito que a Felicidade é algo que está no plano dos sentimentos e, portanto, é pessoal.   Por isso, encontro, aqui, um grande obstáculo a este desejo de oferecê-la a todos (as) por meio de decretos.   Este, por sua vez, só poderiam criar situações que favorecessem a mesma mas, nunca, criá-la.

Outro ponto que penso ser importante está na compreensão de que, se a Felicidade é mesmo pessoal, é importante que cada um (a) se esforce por tê-la consigo.   Não podemos, assim, colocar a nossa Felicidade nas mãos de terceiros, isto é, não podemos terceirizar a nossa Felicidade.

Penso, também, que é preciso compreender que a Felicidade não pode ser pensada como sendo, ou melhor, como estando presa à vida que o outro está levando, sobretudo quando a realidade de vida do outro é, para mim, algo inatingível (pelo menos neste momento da minha vida).   A Felicidade é muito importante para pensarmos nela para o futuro.   A vida só existe agora e, portanto, é agora que eu devo ser Feliz.

Daí, como fazer para mudar esta visão de que a Felicidade está sempre atrelada a algo que eu não tenho?

Aqui, me permito voltar à referida reportagem do início do texto: lá, o repórter citava um trecho de um poeta brasileiro - Vicente de Carvalho - que dizia:

"A Felicidade, aquela parecida com uma árvore cheia de enfeites dourados, existe e, está lá aonde nós a colocamos.   O problema é que nunca a colocamos aonde nós estamos!"   Achei este texto paradigmático pois, a meu ver, o poeta acertou em cheio a questão que é proposta aqui:

É preciso entender que a nossa Felicidade é obra de cada um (a) de nós.   Ela está aí presente.   Importante é aprendermos a enxergá-la nas coisas que cada um (a) de nós pode fazer, naquilo que cada um (a) de nós possui.    É preciso parar de pensar a nossa Felicidade como algo distante: as coisas e situações simples do nosso cotidiano estão carregadas de Felicidade bastando, apenas, que enxerguemos a mesma nestas situações concretas.

Descobrir isso, pode ser o grande segrredo do encontro de nossa Felicidade!

Pense nisso e, seja Feliz hoje com aquilo que você é e possui!

Obrigado pela atenção! 

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