terça-feira, 1 de novembro de 2011

"Solenidade de Todos os Santos e Santas: O Nosso Destino Final!" - 06 de Novembro de 2011

Queridos irmãos e irmãs, paz e bem em Cristo Jesus!

Com grande alegria celebramos hoje a Solenidade de Todos os Santos e Santas e, mais uma vez, dentro das Celebrações deste último mês do ano da Igreja, somos convidados à reflexão sobre o nosso fim (que no caso em questão, é a Santidade).

Num primeiro momento, a Sagrada Escritura atribui somente a Deus o título de Santo.   Javé é, po rexcelência o Santo, o Transcedente, o Eterno Outro, o Inalcançável e Inatingível.    Porém, por ser Javé o iniciador de uma Relegião de Salvação, a Sua Santidade deveria ser transmitida ao Povo para que este povo pudesse dar testemunho da mesma para os outros povos, para o mundo.   Para tanto, o povo se prendeu, num primeiro momento, aos ritos, aos cultos, ao externo que poderia "garantir" esta santidade divina.   Porém, não tardou para que o povo percebesse a insuficiência destes meios externos e, acabasse entendendo que a purificação do coração, da vida como um todo é que seriam capazes de transformá-lo num "Sinal" da Santidade Sivina para os demais.   Em Jesus, Deus nos oferece os meios para alcançar tal Santidade.    A sua encarnação, morte e ressurreição nos ofereceram a possibilidade de salvação, de santidade.   Ao ser humano, a partir de então, cabe tão somente aceitar este DOM e, viver de tal forma que sua vida corresponda a este mesmo DOM.

Celebrar a Solenidade de Todos os Santos e Santas de Deus é momento de reflexão séria a respeito do modo como cada um (a) de nós está conduzindo a sua própria vida; é momento de refletir se a vida que levamos está em consonância com a Fé que professamos com os lábios; é momento de refletir se a vida que estamos vivendo está correspondendo ao Amor Infinito de Deus que nos ofereceu o  Seu próprio Filho para ser a "CAUSA DE NOSSA SALVAÇÃO!"   Para responder a tais questões e tantas outras, a Palavra de Deus que nos é oferecida nesta Solenidade poderá nos auxiliar.

Assim, gostaria de começar a nossa reflexão sobre a Palavra de hoje pela Segunda Leitura (I Jo 3, 1-3) pois, neste trecho vemos o Autor Sagrado nos afirmando que o "O Pai nos deu um grande presente de Amor: podermos ser chamdos Seus Filhos!"   Ora, se é verdade que somos Filhos de Deus, importante é que vivamos de acordo com a Vontade de nosso Pai; importa termos em nós as características Dele, isto é, Amor, Compaixão, Solidariedade, Perdão, Entrega, Doação ...    Se somos Seus Filhos, importa que todos aqueles (as) que nos cercam O percebam em nós.    Não será possível para o mundo o reconhecimento da Presença Amorosa do Pai a não ser por meio de cada um de nós, Seus Filhos e Filhas.   A nossa vida aqui deve ser uma espécie de "REFLEXO" daquilo que, na Fé, acreditamos que irá ocorrer em cada um (a) de nós.    É preciso viver por aqui mas com a consciência de que o nosso destino final está para além daqui, está no Céu junto de Deus, o nosso Pai.    Todas as nossas ações, tudo que somos e temos, devem estar direcionados para este objetivo maior de nossas vidas de crentes: ESTAR JUNTO DO PAI!

É por isso que, na Primeira Leitura (Ap 7, 2-4.9-14), vemos o mesmo Autor da Primeira Leitura (João) nos revelando que o Céuestá aberto para todos aqueles (as) que viveram aqui na terra a Vontade do Pai, se igualando a Ele por uma vida que lhe foi agradável.    A grande multidão que compõe o Céu e que ninguém pode contar é formada por gente de toda "raça, língua, povo e nação".   Porém, todos (as) têm algo em comum: "Vieram da grande tribulação e, lavaram e alvejaram as suas vestes no Sangue do Cordeiro!"   Vir da grande tribulação significa ter vivido aqui na terra de acordo com a vontade de Deus, ter padecido toda sorte de contrariedades por ter sido fiel, vencido tudo e todos sem desanimar nem desistir.   Lavar e alvejar a veste no Sangue do Cordeiro significa ter vivido sob a Cruz do Senhor, único local de onde escorre o Sangue que lava, que purifica a vida dos crentes, dos santos e santas.    Não fugiram, não renegaram a fé mesmo diante de sores, sofrimentos, perseguições, ultrajes, prisões, morte.    Ficaram firmes e, por isso, venceram.

Para concluir, poderíamos afirmar que estas pessoas que compõem a grande multidão celestial, participaram de algum daqueles grupos que, no Evangelho de hoje (Mt 5, 1-12a), Jesus declarou Bem-Aventurado: pobres em espírito, aflitos, mansos, que tem sede e fome de justiça, misericordiosos, puros de coração, que promovem a paz, que são perseguidos por causa da justiça e que são caluniados, injuriados por conta da fidelidade ao Projeto do Pai.   Podemos perceber neste trecho evangélico que, aos olhos de Deus, felizes são todos aqueles (as) que o Mundo declara como infelizes pois entre Deus e o Mundo há uma verdadeira OPOSIÇÃO de ideias.   Escolher de que lado queremos estar, é nossa tarefa!

Que a intercessão de tão numerosa multidão que compõe o Céu nos alcance a graça da Fidelidade até o fim!   Assim seja!

Um comentário:

  1. Que lindo!!!
    Adorei esse post..., o blog...
    Parabéns.
    Saudadessss... Te amo.

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