sexta-feira, 30 de setembro de 2011

"Mês de Outubro: Mês das Missões!"

Queridos irmãos e irmãs, paz e bem em Cristo Jesus!

Estamos iniciando, com toda a Igreja, o mês dedicado às Missões e, num primeiro momento, parece "estranho" dedicar um mês àquilo que faz parte da essência, do ser da Igreja pois, se pegarmos os Evangelhos e os Atos dos Apóstolos, veremos que a Igreja nasce para a Missão.  

O Ressuscitado, antes de voltar para o Pai, envia os discípulos em missão: "Ide pelo mundo e a todos pregai o Evangelho!" (cf Mc 16, 15) e "Ide pelo mundo inteiro e fazei discípulos meus todos os povos!" (cf Mt 28, 19) ou, ainda "Como o Pai me enviou, também eu vos envio!" (cf. Jo 20, 21).   Estes e tantos outros textos do Segundo Testamento nos revelam que está na essência da Igreja o "SER MISSIONÁRIA" e, sem missão a mesma perde o seu sentido no mundo.

Mas, se é assim, por que não se fala de Missão o ano inteiro? Por que um Mês específico?   Acredito que  durante todo o ano vivemos a Missão em nossos trabalhos mas, neste mês em específico, somos convidados a intensificá-la em nossas Comunidades.   Somos convidados a reflexão em todos os setores da Igreja para este aspecto de sua essência revelando que, em qualquer atividade podemos e devemos viver a missão.   Refletimos sobre a Missão além fronteiras mas também refletimos sobre a Missão intra comunitária, despertando em toda a Comunidade este aspecto, muitas vezes adormecido.

Abrimos este Mês com a memória de "Santa Teresinha do Menino Jesus", patrona das Missões (ao lado de São Francisco Xavier) e, isto é sintomático pois, esta Santa nunca saiu dos limites de um Carmelo pois, como Carmelita Enclausurada, não podia fazê-lo.   Porém, ela descobriu uma forma de estar em todos os setores da Igreja pela vivência do Amor.   Viveu intensamente o Amor e, como tal pôde estar em todos os Membros do Corpo Místico de Cristo.   Com isso, Santa Teresinha nos ensina que a vivência da Missão exige, única e exclusivamente, a capacidade de Amar pois, com Amor vamos a todos e, melhor ainda, entregamos tudo que somos e temos pelos irmãos que precisam e, assim, nos tornamos sinais do Senhor para todos.

Às vezes, não podemos deixar nossas realidades (família, trabalho, casa, parentes, amigos...) para irmos à terras distantes e nos tornarmos missionários (no sentido primeiro do termo) mas, podemos e devemos, aonde quer que estejamos e com quem quer que nos encontremos viver o nosso batismo, a nossa filiação divina, revelando com todo o nosso ser, o Ser de Deus.   Assim, seremos missionários dentro de nossas possibilidades.   É isso que a Igreja pede de todos nós: SER MISSIONÁRIO AQUI E AGORA!

Que as Celebrações deste Mês alimente em nós o desejo de vermos o Amor de Deus espalhado e vivido por todos (as)! Assim seja! 


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